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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Por que a Tesla não vende carros no Brasil?

 

A Tesla é a fabricante de carros elétricos mais bem-sucedida do mundo. Em 2022, foram mais de 1,3 milhão de unidades emplacadas, um recorde absoluto da empresa de Elon Musk, mesmo abaixo das previsões, prejudicadas por questões macroeconômicas e que extrapolam um pouco o ambiente dos negócios, como a guerra na Ucrânia.

Excentricidades de Musk à parte, não tem como negar que os carros da Tesla são absolutamente fantásticos. Quem já teve a chance de dirigir um ou de apenas ser passageiro no Model 3 ou Model Y, por exemplo, sente que ali a tecnologia pode ser vista a olho nu, com enorme qualidade — apesar de falhas recorrentes.

Uma das dúvidas que cercam a Tesla, sobretudo no Brasil, é por que a empresa não vende seus carros aqui. E a resposta para isso não é apenas uma. São várias.

5 motivos pelos quais a Tesla não vende seus carros no Brasil

A Tesla é a maior montadora de carros elétricos do mundo, mas não vende seus modelos no Brasil. Em 2023, somente no primeiro semestre, foram quase 1 milhão de emplacamentos. Entenda alguns dos motivos que afastam a empresa de Elon Musk de nosso mercado.

5. Carga tributária

A avassaladora carga tributária brasileira é um dos impeditivos para que a Tesla não venda seus carros por aqui. Mesmo com isenção de importação de modelos elétricos aqui no Brasil, muitos outros impostos seriam cobrados, chegando a quase 70% do valor do produto.

Atualmente, para comprar um Tesla por aqui, somente via importadoras, que vão te cobrar muito mais caro do que uma mera conversão do preço nos EUA.

4. Cultura do carro elétrico

Por mais que os carros eletrificados tenham batido recordes de venda ano a ano no Brasil, a cultura do carro elétrico ainda precisa ser melhor difundida no país. Com exceção de São Paulo e algumas outras cidades, é bem difícil manter um carro zero emissão.

Além disso, o consumidor ainda tem receio de ter o carro elétrico como o único de sua garagem.

3. Tesla não trabalha com concessionárias

O modelo de negócio da Tesla é um pouco diferente do que estamos acostumados. A empresa não tem concessionários como intermediários entre o público e a montadora, e isso dificultaria um pouco as coisas na hora de instalar seus pontos de venda por aqui.

2. Infraestrutura de carregamento

A Tesla conta com redes de postos de carregamento exclusivos e oferece adaptadores para que seus usuários carreguem em outros locais, já que a entrada do carro é exclusiva. A empresa, inclusive, foi obrigada a liberar que carros de outras marcas pudessem utilizar seus megacarregadores nos EUA, algo que, certamente, deve ter incentivado outras pessoas a comprarem modelos zero emissão.

De todo modo, a empresa teria que fazer um investimento colossal para ter seus postos aqui. Em uma viagem recente aos EUA, vimos como eles funcionam. Há internet nativa em todos as estações para que você possa jogar alguns games dentro do seu Tesla enquanto ele carrega, por exemplo.

Então, não se trata apenas da energia, e sim de toda uma cadeia de suprimentos para a "cultura Tesla".

1. Não tem fábrica no Brasil

A Tesla chegou a "paquerar" o Brasil para a instalação de uma megafábrica por aqui durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Além disso, Musk estava de olho em minerais produzidos por aqui, como lítio e grafeno, de modo a ter uma planta destinada somente às baterias. Mas aí veio a covid-19 e o resto já sabemos.

Uma fábrica no Brasil poderia tornar esses carros, que são caros mesmo para os americanos, modelos mais reais para o mercado nacional. Um Tesla Model 3 por R$ 260 mil seria bem plausível.

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quinta-feira, 11 de maio de 2023

Audi, Porsche e Raízen investirão R$ 24 milhões em eletropostos no Brasil

 

Nova rede terá 20 equipamentos de 150 kW, que recarregam até 80% da bateria em 30 minutos

Audi e Porsche anunciaram nesta segunda-feira (8) uma parceria com a Raízen, empresa integrada de energia e licenciada da marca Shell, para a ampliação da rede de carregamento para veículos elétricos no país.

A iniciativa conjunta recebeu investimentos de cerca de R$ 24 milhões e instalará um total de 20 carregadores rápidos, prioritariamente em postos Shell, até março de 2024, como parte do programa global Shell Recharge. A nova rede de recarga será formada por carregadores rápidos de 150 kW, que carregam os veículos das fabricantes alemãs de 0% a 80% em aproximadamente 30 minutos.

Por meio do aplicativo Tupinambá, os clientes das marcas poderão reservar um horário para o carregamento elétrico do veículo e realizar o pagamento digitalmente, serviços que permitem o planejamento do momento mais conveniente para recarga do veículo, evitando eventuais filas. Os clientes também terão acesso aos demais pontos de recarga que estão sendo implantados pela Raízen dentro do programa de eletromobilidade Shell Recharge.

A Audi do Brasil já possui um vasto portfólio de veículos eletrificados e busca avançar na expansão da infraestrutura de carregadores elétricos no Brasil. Sabemos que o avanço da eletromobilidade depende não apenas dos produtos, mas também de uma rede adequada para atendê-los a nível nacional, e estamos comprometidos com esse objetivo de longo prazo”, declara Daniel Rojas, CEO e Presidente da Audi do Brasil.

A união com Audi e Raízen para ampliar os postos de recarga rápida de veículos elétricos integra um programa estruturado de iniciativas que oferece conforto e comodidade aos nossos clientes e reforça o compromisso da Porsche com a mobilidade elétrica”, afirma Peter Vogel, CEO da Porsche Brasil.

Essa parceria com Audi e Porsche representa mais um grande passo da Raízen em benefício da mobilidade elétrica. Em 2022, investimos fortemente em projetos que valorizam o uso da energia elétrica renovável para descarbonização do setor automotivo. Por isso, estamos com uma meta acelerada de desenvolver cada vez mais soluções renováveis que atendam às necessidades e anseios da sociedade para cumprir o nosso objetivo de redefinir o futuro da energia”, afirma Ricardo Mussa, CEO da Raízen.

Avanço na eletromobilidade

Com uma estratégia de longo prazo e investimentos consistentes na evolução de uma infraestrutura adequada para carregamentos elétricos em todo o país, a Audi do Brasil e a Porsche Brasil avançam em projetos de eletrificação da mobilidade no território nacional com investimentos combinados de mais de R$ 57 milhões. Nesse sentido, a parceria com a Raízen permite às fabricantes melhorar ainda mais sua entrega de valor e serviço aos seus clientes.

No final de 2021, a marca das quatro argolas anunciou também o investimento de R$ 20 milhões na eletrificação integral de sua rede de mais de 40 concessionários em todo o país, que passaram a disponibilizar o carregador de 150kW aos seus clientes. Somente em 2022, 30 concessionárias em todas as regiões do Brasil já inauguraram novos eletropostos de carregamento rápido. Além disso, a Audi do Brasil investiu mais R$ 10 milhões em carregadores AC em estabelecimentos localizados em destinos importantes para os proprietários de carros elétricos em todas as regiões do País.

Em 2022, a Raízen lançou o programa global de recarga rápida Shell Recharge no Brasil e Argentina. O programa tem como missão atingir globalmente 2,5 milhões de pontos de recarga até 2030 e, no médio prazo, o objetivo da companhia é expandir cada vez mais esse projeto no Brasil e América Latina. Até o primeiro trimestre de 2023, a companhia investiu em novos projetos, ampliando a rede no Brasil, Argentina e Paraguai através de uma plataforma única, com uma ótima experiência de recarga aos clientes com veículos elétricos na América Latina.

Até o momento, a Porsche Brasil e sua rede de concessionários já investiram R$ 29 milhões na construção de um abrangente ecossistema de soluções de carregamento. Mais de 640 carregadores AC foram instalados em residências de clientes das linhas de veículos Panamera e do esportivo elétrico Taycan. Outros 181 carregadores AC foram instalados em pontos de conveniência como hotéis, restaurantes e estabelecimentos comerciais. Adicionalmente, a rede de concessionários Porsche disponibiliza 11 carregadores DC de 175kW e 2 carregadores de 350kW. Em 2022, foi inaugurado também o primeiro centro de serviços da marca no mundo combinando reparos de materiais leves e baterias de alta tensão.


Fonte: Forbes

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Tesla estuda oferta pela mineradora brasileira Sigma Lithium


A Tesla (TSLA) está avaliando a aquisição da mineradora de metais para baterias de carros elétricos Sigma Lithium (SGML), disseram pessoas com conhecimento do assunto à Bloomberg News, em um momento de demanda crescente por lítio pela indústria automotiva.

A fabricante de veículos elétricos fundada e comandada por Elon Musk tem conversado com potenciais advisors sobre uma oferta, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque as informações são confidenciais. A Sigma Lithium é uma das várias empresas de mineração que a Tesla está explorando enquanto avalia o próprio refino, disse uma das pessoas.

O maior acionista da Sigma Lithium vem explorando uma possível venda da empresa e avaliando o interesse de mineradoras e montadoras, disseram as pessoas.

Seu maior investidor, com 46%, é o A10 Investimentos, um fundo brasileiro de private equity que a co-presidente executiva da Sigma, a brasileira Ana Cabral-Gardner, ajudou a estabelecer. O co-CEO Calvyn Gardner, também possui parte da mineradora.

As deliberações estão nos estágios iniciais e podem não levar a uma transação, de acordo com as pessoas.

Os potenciais pretendentes podem hesitar em fazer lances depois que as ações triplicaram nos últimos 12 meses devido às altas expectativas de preços dos proprietários, disseram as pessoas.

Há também um interesse crescente de investidores institucionais pela empresa, como a Ace Capital, de Fabricio Taschetto, uma gestora que tem na Sigma a sua principal alocação em bolsa.

Os principais acionistas da Sigma também podem esperar para desenvolver o projeto principal da empresa antes de buscar uma saída, de acordo com as pessoas.

Elon Musk e representantes da Tesla não responderam aos pedidos de comentários. Cabral-Gardner, da Sigma Lithium, recusou-se a comentar os “rumores”.

A empresa está desenvolvendo um grande depósito de rocha de lítio no Brasil conhecido como Grota do Cirilo, no Vale do Jequitinhonha, no estado de Minas Gerais. A empresa disse em dezembro que está considerando quase triplicar a produção de lítio no projeto em 2024, depois que uma pesquisa revelou reservas minerais 63% maiores do que se pensava anteriormente.

As ações listadas em Toronto da Sigma Lithium subiram junto com o aumento dos preços do lítio, dando à empresa um valor de mercado de 4,1 bilhões de dólares canadenses (cerca de US$ 3 bilhões).

A demanda pelo metal branco prateado, que é fundamental para a fabricação de baterias de veículos elétricos, está superando em muito a oferta em meio ao esforço global para eletrificar o transporte em um momento de redução da dependência dos combustíveis fósseis.

A Sigma Lithium também pode atrair o interesse de grandes mineradoras, bem como clientes do metal. A Rio Tinto, segunda maior mineradora do mundo, procura ativamente por aquisições de lítio, mas atualmente não está interessado na Sigma Lithium por causa do alto preço pedido, disse uma das pessoas.

A empresa já assinou acordos de fornecimento com a LG Energy Solution e a trading japonesa Mitsui.

- Com informações da Bloomberg Línea.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Primeiro teste de 'carro voador' em Dubai impressiona mundo tecnológico; vídeo

Estamos avançando passo a passo para o mercado internacional”, disse Minguan Qiu, gerente geral da fabricante do veículo

O futuro chegou. Na segunda-feira (10), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, um “carro voador” fez seu primeiro voo público. O veículo foi construído pela fabricante chinesa Xpeng Ing.

O “mini-avião” conhecido como X2 faz uma decolagem rápida, um pouso vertical e tem espaço para duas pessoas. O veículo tem oito hélices.

O voo teste teve duração de 90 minutos sem nenhum tripulante. Segundo a fabricante, o evento foi uma grande evolução  para a "próxima geração de carros voadores”.

Primeiro selecionamos a cidade de Dubai, porque Dubai é a cidade mais inovadora do mundo. Estamos avançando passo a passo para o mercado internacional”, disse Minguan Qiu, gerente geral da Xpeng Aeroht.

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segunda-feira, 27 de junho de 2022

Mini-Gol para anões? Carro especial feito pela Volks viraliza nas redes

 

Viralizou nas redes sociais a imagem de uma miniatura vermelha do Volkswagen Gol ao lado de um casal de anões.

Vários perfis afirmam que o veículo, equipado com motor, volante e todos os equipamentos necessários para ser conduzido, teria sido fabricado pela montadora alemã a pedido desse casal.

A alegação não é verdadeira. A versão pequena do carro foi, de fato, construída pela Volks, mas não sob encomenda de um cliente específico.

Na verdade, o Mini-Gol G5 foi uma das atrações da fabricante na edição de 2008 do Salão do Automóvel de São Paulo, realizado no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista.

Fotos do evento mostram um exemplar amarelo no estande da montadora – sinalizando que a Volkswagen fabricou pelo menos dois exemplares, ambos com quatro portas e espaço para transportar pessoas com até 1,5 metro de altura, aproximadamente.

Douglas Mayzter, de 52 anos aparece com a então companheira Claudya Rocha. Ele esclarece que conheceu o carro há 12 anos no Beto Carrero World. Mayzter conta que na ocasião os dois trabalhavam no famoso parque de diversões, localizado na cidade catarinense de Penha.

"Todos os dias eu recebo notificações dessas postagens, que nem fui eu quem fez. Em 2010, eu e minha ex-esposa fomos trabalhar no parque e estava estreando o Extreme Show. A Volkswagen era patrocinadora da atração, que usava exemplares em tamanho real do Gol e do Voyage”, relata o artista, deixando claro que não tem qualquer relação com o projeto do míni hatch.

Ele diz ter dirigido o pequeno Gol durante cerca de dois dias, apenas, e o contato ao volante não foi maior por conta de um problema técnico. “Em uma das voltas na pista do parque, eu cheguei a ficar sem freio e o Alexandre Murad [atual gestor do parque e filho de Beto Carrero, seu fundador] conseguiu colocar o pé na frente e segurar o carro.


A assessoria de imprensa do Beto Carrero World confirma que o Mini-Gol esteve no local há mais de uma década. “A miniatura foi exposta por um tempo no Beto Carrero, na época em que a Volkswagen era parceira do antigo Extreme Show. Hoje temos o Hot Wheels Epic Show, no qual miniaturas se transformam em carros de tamanho real.” Gaúcho de Lagoa Vermelha, Douglas Mayzter não tem um Mini-Gol para chamar de seu, mas guia um automóvel de verdade.

Dirijo há muitos anos e atualmente tenho um Honda Fit 2014 automático e adaptado e viajo com ele pelo Brasil todo”, destacando que vai a pé para o trabalho no norte de Santa Catarina. “Tenho residência em Curitiba [PR], mas moro mesmo aqui em Penha, ao lado do parque.

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